Funcionários e Agentes do Estado devem
assumir-se como vectores da mudança
- defende PR, Armando Guebuza
Texto de Liége Vitorino
Fotos de Ricardo Nhantumbo

Este pronunciamento foi feito na abertura da Conferência Nacional sobre Boas Prácticas na Administração Pública, que teve lugar de 17 a 19 de Novembro último, sendo um evento enquadrado no âmbito da implementação do programa da Reforma do Sector Público, cuja estratégia global foi lançada em 2001, e comportou duas fases, terminando a segunda este ano.
Elucidou que, este continua a ser o nosso compromisso, isto é, persistir na construção de uma Administração Pública profissionalizada, na qual os funcionários e agentes do Estado, dando o melhor de si, esmeram-se na qualidade dos serviços que prestam ao cidadão.
Frisou que, o importante é que todos contribuam para uma crescente eficiência do Estado, aliando à legalidade dos actos que praticam, a boa prestação de serviços, de modo simples, célere e económico, elevando a relação custo/benefício.
Testemunharam a magna cerimónia, a Presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo, dirigentes a mais alto nível do Tribunal Supremo, do Tribunal Administrativo, do Conselho Constitucional, da Procuradoria Geral da República, membros do Conselho de Ministros, Vice-Ministros, chefes das missòes diplomáticas e consulares, representantes das organizações regionais e internacionais, a Governadora da Cidade de Maputo, o Presidente do Conselho Municipal da Cidade de Maputo, Secretários Permanentes, dirigentes e membros da sociedade civil, para além de funcionários e agentes do Estado.
Importa destacar que, a geração de reformas que este ano completou dez anos foi lançada a 25 de Junho de 2001. No cerne destas reformas está a consolidação do processo de construção de uma Administração Pública do futuro, mais moderna, cada vez mais eficiente e sempre próxima do cidadão.
O PR lelmbrou os presentes que a celebração dos dez anos de reforma coincidem com o “Ano Samora Machel”, que se empenhou na construção de uma Administração Pública próxima do cidadão. Recordou que, a sua célebre Ofensiva Político – Organizacional, por exemplo, tinha em vista melhorar a qualidade dos serviço do Estado ao cidadão, promovendo uma mudança de comportamento e de atitude no seio dos servidores públicos.
Observou que, a realização regular de sondagens, inquéritos e de edições da governação aberta e inclusiva, que quebram barreiras democráticas e criam novos paradigmas de relacionamento entre o Estado e o cidadão, revelam-se indispensáveis para se aquilatar a satisfação do cidadão em relação aos serviços que lhe são prestados. Acrescentou que, será através destes e de outros exercícios que se coloca o desempenho à avaliação popular que vai renovar o compromisso em melhor servir o Estado e o cidadão.

“Esperamos que nesta troca de experiências se apercebam como é possível transformar os desafios em oportunidades para demonstrar o vosso talento, saber e compromisso, com padrões de alto nível de desempenho”, disse, apelando os funcionários e agentes do Estado cujo mérito foi reconhecido a servir de exemplo a todos nós de que é possível vencer o burocratismo, o espiríto de deixa andar e a corrupção. Para esse efeito, devem persistir no trabalho árduo, dedicado e sempre imbuídos do espiríto de bem servir.
“Reconhecemos em cada um de vós os alicerces fundamentais para a consolidação de uma administração pública assente nos valores da meritocracia, integridade e profissionalismo. Por isso, que queremos saudar-vos por aquilo que têm feito, para uma maior eficiência na nossa administração pública e para a melhoria da sua relação com o cidadão”, ajuntou.
Referiu que, em todo o nosso solo pátrio são reportados exemplos de funcionários e agentes do Estado inovadores que, de forma irreticente, dão o seu melhor para o crescimento e afirmação da nossa administração pública.
Indicou que, são estes quadros, que dão corpo e expressão ao nosso desiderato colectivo de ver maior celeridade, simplificação, eficiência e eficácia na tramitação dos processos administrativos, pois, são eles que contribuem para que os passos burocráticos que o cidadão deve dar sejam previsíveis e não alimentem o mítico venha amanhã, venha amanhã, um amanhã que nunca chega.
Fez alusão aos avanços registados ao longo dos dez anos de reformas, reiterando que, hoje impõe-se o imperativo de consolidar tais conquistas e lançar-mo-nos na realização doq ue há ainda por fazer.
Dentre os grandes desafios aflorou a contínua profissionalização dos funcionários e agentes do Estado; a prossecução dos programas de descentralização; a contínua melhoria da prestação de serviços; o reforço da integridade e da eficiência na gestão financeira; a contínua consolidação e coordenação das estruturas da Administração Pública; a popularização das tecnologias de informação e comunicação e a monitoria, comunicação e avaliação.
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