Comissão do Plano e Orçamento da AR
inteira-se do funcionamento da AT
inteira-se do funcionamento da AT
A Comissão do Plano e Orçamento Orçamento da Assembleia da República (AR) efectuou uma visita de cortesia à Autoridade Tributária de Moçambique (AT), no passado dia 5 de Abril do ano em curso, para apreciação e verificação do grau de implementação do Plano Estratégico desta instituição, para o ano 2011 – 2014, e a relação do seu alinhamento e enquadramento ao Programa Quinquenal do Governo (PQG).
Foram no total 16 membros da AR, liderados pelo Presidente da Comissão do Plano e Orçamento, o Dr. Eneias Comiche, que foram recebidos pelo P-AT, Rosário Fernandes, que na ocasião se fazia acompanhar por alguns membros do Conselho Superior Tributário (CST), Directores Gerais e seus Adjuntos, entre outros quadros da instituição, para além de convidados.
Os membros da comissão do AR tiveram a oportunidade de visitar algumas unidades orgânicas da AT, nomeadamente a Divisão de Assuntos Sociais, sector que tem a funcionalidade de zelar pelos aspectos sociais dos funcionários da AT; os Serviços de Informação ao Contribuinte, que zela pela atribuição de NUITs e esclarecimentos de dúvidas; a Direcção de Controle, Cobrança, a Direcção de Reembolsos e Benefícios Fiscais; o Gabinete de Planeamento, Estudos e Cooperação Internacional; o projecto de e-Tributacao e a Direcção de Previsão e Análise de Receitas.
Comiche, afirmou, no entanto, que o desenvolvimento da AT está pautado nos indicadores das receitas que a instituição apresenta, pois o seu excelente desempenho contribuiu para o crescimento entre o rácio fiscal e PIB, na ordem de 5 a 6 %.
Para o Presidente da Comissão de Plano e Orçamento da AR, os benefícios da exploração de recursos naturais que estão patentes no nosso pais, nos últimos anos, devem ser fortemente taxados e devem-se traduzir no desenvolvimento das comunidades locais e na colecta de receitas para os cofres do Estado.
Por outro lado, Eneias Comiche, alertou para o conhecimento de que muitos dos nossos parceiros de cooperação internacional, estão a enfrentar grandes perdas nas suas receitas devido a crise económica financeira mundial. Em relação a esta situação, mesmo sabido que muitos parceiros estão comprometidos com o Decreto das Nações Unidas, que dita que os países desenvolvidos devem doar 0.7 do seu PIB aos países pobres, muitos neste contexto actual, estão limitados a doar tal percentagem.
Seguindo esta linha, Comiche apelou para criação de riqueza interna, de modo a enfrentar tal dependência de ajuda externa, e apelou aos dirigentes da AT, para criar alternativas de taxação total das riquezas e actividades.
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