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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

AT Inaugura infra-estruturas em Chifundi e Magoé


Na Província de Tete
AT Inaugura infra-estruturas
em Chifundi e Magoé

Duas importantes infraestruturas, nomeadamente escritórios e residências apetrechadas destinadas aos funcionários da Autoridade Tributária (AT), foram inauguradas nos dias 31 de Julho e 1 de Agosto do corrente ano, em  Mukumbura e Cassacatiza, concretamente nos Postos Administrativos de Chifundi e Magoé, na Província de Tete. Denominados por Postos de Travessia, são construções de raíz, do tipo convencional, que constituem a mais sólida base do progresso.
As referidas obras em Mukumbura e Cassacatiza são de extraordinário vulto, e estão orçadas em um pouco mais de dez milhões de Meticais, compreendendo o edifício amplo do escritório central, com as respectivas divisões, a residência dos funcionários de tipo três devidamente apetrechada, duas casas de banho exteriores para o público utente e algum espaço para lazer.
São instalações mistas que vão servir não só os funcionários da AT bem como os da Migração, sendo sem dúvida, as mais importantes implantadas naquela região. A iniciativa é “sui generis”, se se considerar que tais infraestruturas também congregam a área dos Impostos Internos e da Migração, de acordo com a filosofia da AT, que se circunscreve na modernização e fortalecimento institucional visando criar facilidade e comodidade aos contribuintes por forma a promover e estimular o cumprimento voluntário das obrigações fiscais.

O Posto Administrativo de Mukumbura dista 275 quilómetros da Cidade de Tete e localiza-se a sudoeste com a República do Malawi, tendo sido o primeiro local a ser contemplado pela inauguração numa deslocação feita via terrestre, em estrada asfaltada em um pouco mais de 200 quilómetros, sendo o restante trajecto de difícil acesso atendendo ao estado precário da mesma via.
Antecedeu o acto de inauguração, a cerimónia tradicional orientada pelo Régulo local, que foi  testemunhada pelo Presidente da AT, Rosário Fernandes, e  por quadros da instituição, membros da Administração Distrital, líderes tradicionais e populares.
Tomaram parte nesta cerimónia elementos pertencentes às instituições  zimbabweanas, nomeadamente agricultura, alfândegas, polícia incluindo alguns agentes económicos, tendo o P-AT apelado para uma relação amistosa entre os vizinhos atendendo a longa estória que caracteriza ambos povos.
O P-AT falou do potencial que a província de Tete dispõe, destacando a proliferação de multinacionais interessadas na exploração dos jazigos de carvão. Apontou, por exemplo, a albufeira de Cahora Bassa como um dos mega - empreendimentos percurssores da riqueza no país.
Observou que, há força jovem potenciada naquela província capaz de converter a pobreza em riqueza.
Teceu considerações em torno da campanha de popularização do imposto em curso no país, tendo dito que a instituição prevê formar um total de 12.500 educadores fiscais no presente ano. Tratam-se de elementos que vão popularizar o imposto numa acção conjunta levada a cabo com o en volvimento das estruturas comunitárias em todo o território nacional.
No dia 1 de Agosto, seguiu-se a deslocação ao Posto Administrativo de Cassacatiza, que se situa no limite com a Zâmbia, e dista aproximadamente 300 quilómetros da urbe. Neste local, a cerimónia foi orientada pelo Governador de Tete, Alberto Vaquina, tendo à sua chegada sido saudado por uma enorme moldura humana que se concentrou para assistir o evento, que iniciou com a tradicional cerimónia tradicional, seguida da visita às instalações.
Posto isso, foi a vez do encontro popular, em o que o Governador Alberto Vaquina, referiu que, Cassacatiza é um importante ponto de passagem dos importadores provenientes da Zâmbia e da região dos Grandes Lagos e outros países vizinhos em direcção ao Porto da Beira.
Recordou que, no ano transacto a receita arrecadada naquela província esteve acima das previsões, e com o investimento feito na melhoria das instalações o Governo pretende reforçar a capacidade na colecta de impostos. “Os nossos postos de travessia deverão ser pontos de atendimento rápido e eficiente”, ajuntou. 
Considerou que, a aludida iniciativa é um dos exemplos que se circunscreve nos exemplos de combate a pobreza no país porque ao criarem-se condições para que os nossos quadros possam trabalhar bem estaremos a cobrar mais receitas para os cofres do Estado.

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